Morta
flutua no chão.
Galinha.
Não teve o mar nem
quis, nem compreendeu
aquele ciscar quase feroz. Cis-
cava. Olhava o muro,
aceitava-o, negro e absurdo.
Nada perdeu. O quintal
não tinha
qualquer beleza.
Agora
as penas são só o que o vento
roça, leves.
Apagou-se-lhe
toda a cintilação, o medo.
Morta. Evola-se do olho seco
o sono. Ela dorme.
Onde? onde?
Nenhum comentário:
Postar um comentário